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Oito em cada dez hospitais atingem níveis de “excelência clínica”
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Quase 80% dos hospitais portugueses analisados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) cumprem os requisitos que permitem atingir níveis de “excelência clínica” nos cuidados que prestam aos utentes. De um total de 160 estabelecimentos abrangidos por um estudo da ERS, 127 conseguiram ser classificados nesta categoria e 106 receberam mesmo uma “estrela” por cumprirem todos os parâmetros de qualidade exigidos neste nível de avaliação.

Os resultados do trabalho fazem parte do chamado SINAS Hospitais (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde), que é divulgado semestralmente pela ERS, e que avalia várias dimensões das clínicas e hospitais públicos, privados e do sector social que funcionam em Portugal. Neste caso, o trabalho foca-se nas unidades que têm internamento e, além da excelência clínica, avalia-se também os resultados dos 160 estabelecimentos em áreas como a segurança do doente, a adequação e o conforto das instalações, a focalização no utente e a satisfação do utente.

No campo específico da excelência clínica, foram analisados os resultados dos hospitais e clínicas nas áreas da cardiologia, cirurgia cardíaca, ginecologia, neurologia, obstetrícia, ortopedia e pediatria. De acordo com um comunicado da ERS, observou-se “uma melhoria nos valores médios de alguns dos indicadores de processo associados a diferentes áreas cirúrgicas, nomeadamente no que respeita à prevenção com antibióticos”. Os dados analisam os doentes tratados entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2015.

Para atribuir uma classificação, a ERS tem em conta vários indicadores. Por exemplo, no campo da cardiologia analisa-se a forma de atuação dos hospitais nos doentes com enfarte agudo do miocárdio. Além dos valores da mortalidade na sequência do enfarte, são também avaliados outros fatores como os medicamentos dados aos doentes quando chegaram ao hospital e aqueles que são receitados no momento da alta, para continuarem a fazer em casa. Foram também avaliados os casos em que os doentes foram tratados com duas técnicas que melhoram muito a recuperação de um enfarte, mas que precisam de ser feitas até 30 minutos ou até 90 minutos depois do doente chegar ao hospital.

Já na área da obstetrícia, os hospitais que consigam fazer menos cesarianas num primeiro parto e que consigam fazer um parto normal a uma mulher que já tenha tido uma cesariana recebem uma classificação superior. São também analisados os casos em que as mulheres tiveram lesões graves (lacerações) ao nível da zona vaginal (períneo).

Nesta análise por áreas, a ERS divide os estabelecimentos por três níveis de qualidade: o nível I é considerado a base, o nível II é o intermédio e o nível III corresponde a uma qualidade superior. Desde a última avaliação, há agora mais hospitais a conseguirem o nível máximo nas áreas de cirurgia de ambulatório, com uma subida de 30% para 40%. Na ortopedia, concretamente nas cirurgias da anca e do joelho por técnica de artroplastia, 17% das unidades tinham nível III e agora são 21%. No tratamento cirúrgico da fractura proximal do fémur o valor subiu de 13% para 16% desde os últimos resultados publicados a 1 de Agosto do ano passado.

 

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